Poema Casa

"Na casa que respira pela madeira, cada parede guarda um segredo de afeto, e o vento carrega risos que ajudam a sonhar sem pressa."

"Entre portas entreabertas, a casa sussurra promessas simples: alimento, abrigo, silêncio partilhado que transforma a rotina em poesia diária."

"Quando a casa canta pela janela, o sol derrama dourado nos objetos simples e cada canto aparece como um abraço que chega sem pedir nada."

"Na cozinha, o rumor da chaleira parece uma risada antiga, lembrando que o lar se faz com cuidado, comida fumegante e conversas devagar."

"Cada corredor guarda ecos de passos, sinos de casa que lembram quem chegou antes e quem chega hoje, mantendo vivo o afeto em cada parede."

"A casa respira com a chuva, e cada pingar suave na telha vira música calma que acalma a pressa das ruas e abre espaço para silêncio."

"Os tijolos parecem livros abertos; cada linha descreve dias de cozinha, jardim e risos, formando um diário de casa que acolhe quem chega."

"À luz de vela, a sala desenha sombras amigas e o cheiro de pão recém-assado torna cada manhã um convite para sorrir sem motivo, partilhar histórias."

"Quando a cidade dorme, a casa fica em pé de sorriso, abriga memórias de infância, plantas que crescem na janela e a tranquilidade de estar inteiro."

"A varanda é ponto de encontro: o primeiro raio de sol ilumina sorrisos, enquanto o bairro inteiro parece inclinar-se para escutar a casa cantar."

"O quarto de hóspedes respira aconchego: colcha macia, cheiro de tinta nova, e o silêncio que diz que aqui o conforto é lei, que acolhe visitas com calor de lar."

"Na sala, o tapete macio acolhe os passos dos filhos retornando para casa, enquanto as lembranças dançam em forma de risos que nunca se apagam."

"Os velhos sofás recolhem histórias de viagens imaginárias, enquanto a lareira consola corações cansados, lembrando que casa é porto seguro."

"Cada janela aberta regala cheiro de jardim, e a casa aprende a respirar junto, recebendo novidades como se fossem flores que escolhem o lar."

"Meu poema casa não é apenas construção, é abraço que fica na pele, lembrança que se repete em cada porta que se abre quando recebemos alguém."

"Entre lares, cresce a certeza de que casa é espécie de coração coletivo onde cada um doa um afeto, e recebe em troca silêncio confortável."

"Na quietude do quarto, o sonho encontra a cama macia, o cobertor quente e o mundo lá fora parece um eco distante que não alcança nosso abraço."

"Cada almoço compartilhado transforma a casa em ponte entre memórias antigas e futuros promissores, onde o sabor da comida diz bem-vindo a todos."

"Mesmo em dias simples, a casa revela mil pequenas dádivas: um bilhete escondido, o cheiro de café, o silêncio que diz que aqui o amor se renova."

"Encerrando o poema casa, deixo a certeza de que o lar é escola de alegria, onde cada voz encontra espaço, cada memória recebe nova luz."